SONDA-ME
“Sonda-me, Senhor, e me conheces
Quebranta o meu coração...
Transforma-me conforme a Tua Palavra
E enche-me até que em mim se ache só a Ti
E então...
Usa-me, Senhor, usa-me:
Como um FAROL QUE BRILHA A NOITE...
Como PONTE SOBRE AS ÁGUAS...
Como ABRIGO NO DESERTO...
Como FLECHA QUE ACERTA O ALVO...
Eu quero ser usado da maneira que Te agrada
Em qualquer hora e em qualquer lugar
Eis aqui a minha vida...
Sonda-me...
Quebranta-me...
Transforma-me...
Enche-me...
E usa-me...”
(Sonda-me, usa-me – Aline Barros)
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Quando não houverem mais outras luzes e tudo se fizer escuridão... QUERO SER O FAROL...
Quando as torrentes forem muito fortes e parecer não haver como atravessá-las... QUERO SER A PONTE...
Quando tudo se fizer deserto, seco, árido, abandonado, e as esperanças parecerem se findar... QUERO SER O ABRIGO...
E quando, enfim, como o arqueiro que arduamente poli sua flecha e a guarda em sua aljava para um dia usa-la vitoriosamente, o meu Grande Arqueiro me posicionar em Seu arco e me lançar aos Seus horizontes... EU QUERO SER A FLECHA QUE ACERTA MINUNCIOSAMENTE O SEU ALVO!
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“Senhor, tu me sondas e me conheces.Sabes quando me assento e quando me levanto;
De longe penetras os meus pensamentos.Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar
E conheces todos os meus caminhos.Ainda a palavra me não chegou à língua,
E tu, Senhor, já a conheces toda.Tu me cercas por trás e por dianteE sobre mim pões a mão.
Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim:É sobremodo elevado, não o posso atingir.Para onde me ausentarei do teu Espírito?Para onde fugirei da tua face?
Se subo aos céus, lá estás;Se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também;
Se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares,Ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá.Se eu digo: as trevas, com efeito, me encobrirão,E a luz ao meu redor se fará noite,Até as próprias trevas não te serão escuras:As trevas e a luz são a mesma cousa.Pois tu formaste o meu interior,Tu me teceste no seio de minha mãe.Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste;As tuas obras são admiráveis,E a minha alma o sabe muito bem;Os meus ossos não te foram encobertos,
Quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.Os teus olhos me viram a substância ainda informe,E no teu livro foram escritos todos os meus dias,Cada um deles escrito e determinado, quando nenhum deles havia ainda.Que preciosos para mim, ó Deus, são os teus pensamentos!E como é grande a soma deles!Se os contasse, excedem os grãos de areia;Contaria, contaria, sem jamais chegar ao fim.[...]Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração,Prova-me e conhece os meus pensamentos;Vê se há em mim algum caminho mau
E guia-me pelo caminho eterno.”
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